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16 de fevereiro de 2010

Critica do diário da Pará

Olá a todos!
Estava navegando hoje, e li esta critica do diário do Pará, leiam, comentem e discutam ^^, como o nosso amigo Stefferson disse, aqui o espaço é de todos! fiquem a vontade!


“Percy Jackson e o Ladrão de Raios” é criticado

A receita da saga “Harry Potter’’ -magia, aventura e doses de mitologia- é eficiente e está sendo repetida, como mostram os best-sellers com o personagem Percy Jackson, escritos por Rick Riordan. “Percy Jackson e o Ladrão de Raios’’, adaptação para as telas do relato de Riordan, tem direção de Chris Columbus, especialista em filmes para adolescentes e responsável pelos dois primeiros filmes da série “Harry Potter’’. 

O universo do filme é a mitologia grega. Em princípio, falar de Zeus, sátiros e centauros para um público adolescente é uma boa ideia. Afinal, os antigos gregos utilizavam sua mitologia com fins pedagógicos, para trabalhar o imaginário dos jovens. 

Percy é um estudante de 17 anos que descobre ser filho de Poseidon, o deus dos mares. Acusado por Zeus de ter roubado seus raios, a arma mais terrível do universo, Percy deve encontrá-los logo para evitar uma guerra entre os deuses e para recuperar sua mãe, feita prisioneira por Hades. 

Mas o filme exagera nas liberdades tomadas em relação aos mitos, que perdem densidade ao serem “atualizados’’. Assim, Zeus e Poseidon se encontram no Olimpo, localizado em um célebre arranha-céu nova-iorquino; a entrada do inferno é em Hollywood; o Partenon de Atenas fica em Nashville (e não apenas no filme, pois realmente existe uma réplica do templo em um parque da cidade); um cassino de Las Vegas está cheio de ninfas. 

Essa barafunda de mitos -que faz a Hidra de Lerna, erigida à condição de guardiã do Partenon, ser petrificada pelo olhar da Medusa- desnorteia quem não tem conhecimento sobre a mitologia grega. Outra coisa desagradável é o merchandising constante de modelos de telefone celular, automóveis e calçados. 

O melhor que “Percy Jackson’’ pode fazer, assim, é despertar no espectador a vontade de conhecer a mitologia grega, a autêntica. 

Para o público jovem, as leituras mais indicadas que tratam desse assunto são dois livros que Monteiro Lobato escreveu há quase 70 anos: “O Minotauro’’ e “Os Doze Trabalhos de Hércules’’, que mostram ser possível conciliar fantasia inventiva e respeito aos mitos originais. (Folhapres)

Link da reportagem: http://www.diariodopara.com.br/noticiafullv2.php?idnot=79069

1 comentários:

Steferson Z. Roseiro disse...

É verdadeiramente TRISTE ler uma crítica assim. Particularmente, adoro críticas sobre filmes. São fantásticas: você pode ler esperando sempre dar boas risadas e achar erros que - tamanhos - deveriam ser postos nos filmes.
Vejamos: Percy Jackson e o Ladrão de Raios (claro, os Olimpianos não são nada. Óbvio que eles podem ser ignorados); idade do Percy: 17 anos.
Ok. Confere.
Com, ahn, o sexto livro? -Ah, sim, só tem 5.

E, por favor, qual o problema da crítica em perceber a GENIALIDADE de chamar Los Angeles de inferno? Sério. Eu achei essa uma das melhores idéias do Riordan. Perdendo apenas para a visão totalmente egocêntrica e estúpida de Zeus. Convenhamos, duas irônias perfeitas.

Será que alguém pode criar um sensor de irônia, sarcasmo e genialidade para distribuirmos?

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